quarta-feira, 19 de junho de 2019

Nesta quinzena continuamos com o querido Saci, que se tornou o mascote da sala. Confeccionamos, cada um a sua maneira, o rostinho do Saci e suas expressões:






Rodas de músicas e recontos da história do Saci se tornaram rotina:
- O Saci faz bagunça (Lara)
-Ele defende a floresta (Luis)
Também tivemos desenhos no chão, deitados e em pequenos grupos.



Brincadeira tradicional no MGII A

Brincadeira com pião feito com CD, tampinha de garrafa e bolinhas de gude...






Nossa FESTA POPULAR e as reflexões de uma coordenadora...


“Esse é de fato um dos tantos milagres silenciosos que, por todo o Brasil, se repetem ano após ano, através das manifestações da cultura popular, esta mesma que a nossa cultura letrada quase sempre desconhece ou despreza, mas que continua teimosamente a existir, retomando poderosas tradições que são a herança comum da nossa história” É por isso que, de tempos em tempos, é preciso de novo voltar a essas raízes, rever nossas origens, tentando reavaliar nossa identidade, redescobrir o que somos.” (trecho do livro Maracatu de Baque Solto, 1998)

A diversão de uma festa deve começar já nos seus preparativos. A minha já se iniciou na própria concepção que construiu nosso sábado, com resistência clara a um currículo colonizador. A cultura popular é algo precioso pra mim e se a escola não faz dela o seu lugar de forma consciente e legítima, não sei onde poderá estar...

É cultura brincante, colorida, artesanal e muito preciosa em suas cores, danças, músicas e imagens. Nesse clima fomos chegando, ocupando a sala com brincadeiras, com sorrisos, com fome e com muita vontade de dar certo. As canções foram brincadas ao ar livre, crianças ensinando adultos. A comunidade compartilhou o cheiro e o gosto de seus sabores. A equipe trouxe sua energia e muito trabalho pra que tudo acontecesse, mesmo sem cestão. Clima de parque, adultos em jogo (bingo!), afetos compartilhados. Guilherme chega andando na frente da mãe pela primeira vez na segunda-feira seguinte. Crianças que querem bolinha de sabão e lanterna. Bolinha de sabão e lanterna? Teria uma “prenda” que combinaria mais com as propostas lúdicas que vocês tem feito no cotidiano? Arrisco dizer que as crianças estão refletindo a qualidade de cada educador aqui presente.
Só temos a agradecer essa construção a muitas mãos. Obrigada a todos e a cada um por transformarem nossa escola em festa. Um privilégio estar aqui.
                                                                                                                                                                                 Nati










































quinta-feira, 13 de junho de 2019

Procurando novas formas de exploração dos espaços, madeirinhas viraram objeto de investigação, exploração, construção, enfim, toda a riqueza da experiência...



Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.







segunda-feira, 10 de junho de 2019

TÁ CHEGANDO!!!

VOCÊ É UM DOS CONVIDADOS MAIS QUE ESPECIAIS DA NOSSAS FESTANÇA!!!


Brincando de faz de conta no MGII A


A invenção da brincadeira se deu por crianças que vêm de perua escolar para o CEI. O professor interveio colaborando ao acrescentar brinquedo sugestivo para servir de volante e o clipe da música "Motorista''. Dessa forma a brincadeira fluiu de forma mais atrativa e prazerosa!